e o sangue fresco é sempre belo.
Mas a dor abre as suas pétalas, o medo surge
e persegue-nos como um mastim.
É mais antigo que nós e aparenta conhecer-nos.
O prazer e a morte fazem os seus turvos negócios
nas nossas costas; na conversa que travam
distinguimos por vezes o nosso próprio nome.
No fim sempre acontece, talvez se ouça
a ignóbil violência do acidente,
algures bate uma porta, algures um grito
ou o silêncio.
E o sol não nasce. Eras tu.
Sem comentários:
Enviar um comentário