Tenho que matar-te de novo.
Matei-te várias vezes, em Casablanca, em Lima,
em Oslo,
em Monte Parnaso, numa estância de Lobos,
no bordel, na cozinha, num pente,
na oficina, nesta almofada
tenho que matar-te de novo,
eu, com a minha única vida.
O sair dos túmulos mais difíceis. Ressuscitar.
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