Artur do Cruzeiro Seixas

Um dia o céu
veio pelo molhe até aos meus pés
e verde era o teu cabelo
como então ali
à noite o mar.

Uma vez era uma vez
a história
construía-se na areia
para sempre
com levíssimos
pés de mármore.


      Não se pode construir a nossa história na areia para sempre, resta a saudade do céu, do teu cabelo e à noite o mar. Adeus.

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