Lisel Mueller

Quão ligeiro o mel cansado
da luz crepuscular
se faz noite

e o botão se recolhe
em particular mistério
para vir a ser flor

como se quanto existe
existisse para ser perdido
e tornar-se precioso.

    Musiquei hoje este poema fingindo ser um trovador medieval. Que bom que é estar de férias. 

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