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Este é o lugar dos sonhos de sempre, aquele que Judy Garland procurava em 'Over the Rainbow'. Tudo é plenitude aqui: as vacas com ubres de 30 litros, as casas do Tirol decoradas com flores e madeira, o saboroso Apfelstrudel de Viena, a cerveja Weissbier dos Franziskaner, os montes dolomitas, as correntes rápidas das águas, a língua e a cultura alemã. Os passos de Andreas Hofer. Aqui e ali, um coro de raparigas checas ou polacas, a beleza dos campanários nos vales, o traje tradicional, o rigor sacro nos lugares sagrados, o perfume da erva e das flores. A cada canto um encontro com Deus, como se o monte Tabor fosse nos Alpes. O Chór Meski Gorol.
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Nota: Quando, no fim da primeira guerra mundial, a parte meridional do Tirol foi anexada à Itália, recebeu inicialmente o nome de Veneza Tridentina, nome este que não agradou a população. A maioria de língua alemã foi proibida de usar a sua língua e foi instituído o italiano como língua oficial. Houve muitas revoltas por parte da população, que se negava a falar o italiano e a repressão foi tamanha, que nomes, sobrenomes, inscrições em placas e até em lápides foram mudadas para a língua italiana. O nome foi substituído em 1926 por Províncias de Trento e Bolzano e o nome Tirol permaneceu apenas na parte austríaca. O ensino da língua alemã continuava a ser leccionado clandestinamente. .
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