Dois, o texto e o resto

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Dou-te o que não tenho – a história
de um rio exultante a explodir na boca em versão romântica,
poema sem trágicos sulcos ou fala completa. E tu, tu dás-me
o que sou: metáfora doendo-se alto onde acaba o texto.
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Ana Marques Gastão
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Nota: 'Dou-te o que não tenho' e 'tu dás-me o que sou'.
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