Ó pasar pola túa porta levo presa e vou correndo
Porque non digan teus pais que de amores te pretendo
Ó pasar pola túa porta levo presa e vou correndo.
Dende aquí te estou mirando cara cara, frente a frente
E non che podo dicir o que o meu corazón sente
Dende aquí te estou mirando cara cara, frente a frente.
Neste lugarín pequeno amores hei de encontrar
Ou no pico ou no fondo ou no medio do lugar
Neste lugarín pequeno amores hei de encontrar.
Polo sol mándoche cartas pola lúa saudades
polas estrelas do ceo memorias que te regales
Polo sol mándoche cartas pola lúa saudades.
O folclore da Galiza é estranho, mas adorável. Na Galiza, muito do que parece ser, não é. Pedras curam
doenças. O fogo purifica o espírito e a sua fumaça absorve males do corpo e do espírito e leva-os embora para o além. A água cura, principalmente se for a do
orvalho da noite de São João. As cinzas remediam males do corpo e espírito. A lua
torna férteis as mulheres. Os barcos de pedra conseguem flutuar no mar. Duendes
travessos assustam animais, fazem chover e brincam com bebés. Serpentes mágicas
voam, mas só depois de adultas. Sedutoras feiticeiras vivem em povoados
abandonados à busca das almas dos que por lá passam.
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