Segue
o caminho das pedras com musgo,
o
que leva à grande rocha,
à
raiz da ara, à raiz do tempo.
Olha
para a neve humilde, do cume tutelar.
Põe
os teus olhos nela, depois põe-nos na ara.
Põe
as mãos também, que sosseguem como pombas,
que
deitem raízes no silêncio gelado da pedra.
Verás
nela sinais muito ligeiros,
signos
ditados pelo céu,
símbolos
de um tempo infinito,
revelação
da alma que não morra.
Não
podes ir mais além, não deves ir mais além.
"ara" significa "pedra do altar", pedra benta sobre a qual, durante a missa, o sacerdote coloca o cálice e a patena com a hóstia.
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