A minha
pele
não
sabe
cicatrizar,
deve
ser
indício
de algo;
é
como
se o
corpo
insistisse
em
permanecer
aberto,
obstinado
em
florescer.
Natalia Litvinova
é uma senhora bonita, nasceu em Gómel, Bielorrússia, em 1986, e reside na
Argentina. Além de ser editora, é tradutora de poetas russos, e autora de
vários livros. Neste poema a ferida não fecha, não sara, não cria crosta, mas
floresce. É diferente a vida?
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