Creio
que não te quero,
que
somente quero a impossibilidade
tão
óbvia de querer-te,
como a mão esquerda enamorada
dessa luva
que
vive sozinha na mão direita.
Tradução
de Jorge Sousa Braga
A impossibilidade de amar é cruel, tinge a água,
mancha o ar, casa o tempo com a tesoura enquanto o musgo se vai
espalhando no muro.
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