George
Mantor tinha um jardim de lírios que aperfeiçoava todos os anos deitando fora
as variedades mais vulgares.
Um
dia reparou num outro jardim de lírios muito belo.
Roído
de inveja, fez umas perguntas.
O
jardim, veio a descobrir, pertencia ao homem que recolhia as flores que ele
deitava fora.
O valor da depuração, da monda, da purga, da sublimação. Na arte, nunca nos homens. O que sobra recicla-se.
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