Ela sabe que há algo, intui
que há algo mais lá onde os outros
há já tempo que deixaram
de buscar.
De modo que espera que se afastem,
e não diz nada
quando ao entardecer lhe mostram
os seus achados no bar contentes
com a sua sorte.
Ela sabe que a melhor peça
continua ainda enterrada,
e quando todos se vão, mesmo o último,
ela volta atrás, subreptícia.
À luz da lua,
com os seus olhos de louca,
ajoelha-se e escava com as mãos.
Sem comentários:
Enviar um comentário