Quando pela primeira vez olhei uma pintura verdadeira
dei alguns passos atrás instintivamente
sobre os calcanhares
procurando o local exacto de
onde pudesse explorar a sua profundidade.
Foi diferente com as pessoas:
Construi-as,
amei-as, mas não cheguei a amá-las plenamente.
Nenhuma chegou tão alto quanto o tecto azul.
Como numa casa inacabada, parecia haver uma folha de plástico
por cima delas,
em vez do telhado
no princípio do outono chuvoso da minha compreensão.
O mistério não se compreende.
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