Na
história do nosso amor há sempre um que é
uma
tribo nómada, outro uma nação no seu próprio solo.
Quando
trocámos de lugares, foi o fim.
O
tempo passará por nós, como o desfilar
das
paisagens atrás de actores parados nas suas marcações
quando
se faz um filme. Até as palavras
passarão
pelos nossos lábios, até as lágrimas
passarão
pelos nossos olhos. O tempo passará
por
todos nos seus lugares.
E, na
geografia do resto das nossas vidas,
quem
irá ser uma ilha e quem irá ser uma península
há-de
ficar evidente para cada um de nós no resto das nossas vidas
nas noites de amor com outros.
Cenas da vida conjugal contemporânea.
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