E eis que do tronco
rompem os renovos:
um verde mais novo que a relva
e que o coração acalma,
do tronco que parecia já morto
vergado no barranco.
E tudo me sabe a milagre;
e eu sou aquela água de nuvens
que hoje reflete nas poças
mais azul o seu pedaço de céu,
aquele verde que se racha da casca
e que tampouco ontem à noite existia.
Quando a esperança deixa de o ser, chega, e diz 'Olá'.
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