A maior parte dos blogues na web não têm interpretações, nem comentários. O autor do blogue faz o post, publica e pronto. A interpretação é considerada nociva porque pode limitar outras interpretações que devem ser livres. No que diz respeito a este blogue, eu gosto de mostrar o porquê da publicação, a razão pela qual gosto de um quadro, de uma canção ou um poema.
Por não estar habituado a comentários, não reparei no seu, do qual peço desculpa e agradeço. Confesso, que não é na publicação que está o interesse mas na interpretação. E tudo o que ajudar é bem-vindo.
Kyogoku Tamekane é um poeta japonês do século XIII. Neste poema ele tenta comunicar-nos que na viagem da vida o que nos fascina, o que nos deslumbra, está para além da realidade do dia a dia, por isso é que em vez de descansar a persona continua o seu caminho para não interromper o que o está a fascinar. O que fica para depois? É o descanso. Deixa de ser? Não, descansa mais tarde. E pronto? Fica o deslumbramento.
"Não existem milagres"? Se olharmos para a pandemia e para o credo católico, notamos a contradição, o poder de Deus não fez o milagre de acabar com o flagelo. Ás leis humanas Deus teria pena máxima por negligência. O espírito não venceu a matéria. Mas não são destes milagres que o texto se refere, mas os da sagração do momento. São nesses milagres que eu acredito. Um obrigado pela participação.
2 comentários:
Desculpe, senhor.
Mas o que é não fica para depois. Deixa de ser. E pronto.
O único deslumbramento é o que existe no que é.
Por outras palavras, o deslumbramento concentra-se no ser que é em cada momento.
Não existem milagres. Tudo o que é o deve ao que foi e assim sucessivamente.
A maior parte dos blogues na web não têm interpretações, nem comentários. O autor do blogue faz o post, publica e pronto. A interpretação é considerada nociva porque pode limitar outras interpretações que devem ser livres. No que diz respeito a este blogue, eu gosto de mostrar o porquê da publicação, a razão pela qual gosto de um quadro, de uma canção ou um poema.
Por não estar habituado a comentários, não reparei no seu, do qual peço desculpa e agradeço. Confesso, que não é na publicação que está o interesse mas na interpretação. E tudo o que ajudar é bem-vindo.
Kyogoku Tamekane é um poeta japonês do século XIII. Neste poema ele tenta comunicar-nos que na viagem da vida o que nos fascina, o que nos deslumbra, está para além da realidade do dia a dia, por isso é que em vez de descansar a persona continua o seu caminho para não interromper o que o está a fascinar. O que fica para depois? É o descanso. Deixa de ser? Não, descansa mais tarde. E pronto? Fica o deslumbramento.
"Não existem milagres"? Se olharmos para a pandemia e para o credo católico, notamos a contradição, o poder de Deus não fez o milagre de acabar com o flagelo. Ás leis humanas Deus teria pena máxima por negligência. O espírito não venceu a matéria. Mas não são destes milagres que o texto se refere, mas os da sagração do momento. São nesses milagres que eu acredito. Um obrigado pela participação.
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