Pedro Tamen - Escrito de memória

 

Formado em direito e solidão,

às escuras te busco enquanto a chuva brilha.

É verdade que olhas, é verdade que dizes.

Que todos temos medo e água pura.

 

A que deuses te devo, se te devo,

que espanto é este, se há razão pra ele?

Como te busco, então, se estás aqui,

ou, se não estás, porque te quero tida?

Quais olhos e qual noite?

Aquela

em que estiveste por me dizeres o nome.

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