Dá-me lírios, lírios,
e rosas também.
Mas se não tens lírios
nem rosas a dar-me,
tem vontade ao menos
de me dar os lírios
e também as rosas.
Basta-me a vontade,
que tens, se a tiveres,
de me dar os lírios
e as rosas também,
e terei os lírios -
os melhores lírios -
e as melhores rosas
sem receber nada,
a não ser a prenda
da tua vontade
de me dares lírios
e rosas também.
Perto do Natal consultamos o caderno da alma.
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