Fui à fonte beber água
Achei um raminho verde,
Quem o perdeu tinha amores
Quem o achou tinha sede.
Dá-me uma gotinha de água
Dessa que eu oiço correr,
Entre pedras e pedrinhas
Alguma gota há-de haver.
Alguma gota há-de haver
Quero molhar a garganta,
Quero cantar como a rola
Como a rola ninguém canta.
A água da fonte corre
Limpa, clara, fresca e pura,
Assim correm os meus olhos
Para a tua formosura.
Diz-se no norte de Portugal que "Da Galiza vem bom vento e bom casamento". Ora, aqui temos uma noiva de Sanguiñeda (Pontevedra) que casa no Alentejo. A beleza do texto e da melodia faz o resto.
Sem comentários:
Enviar um comentário