Quando Rubliev morreu, o seu mestre, Danila
Tchorny, não jejuou nem fez qualquer lamento. E a sua porta não conheceu o
perfume alto dos ramos da árvore do incenso.
Então o ânimo dos seus discípulos vacilou. Que
acontecia? Tchorny não amava Rubliev? Ele que fora o vigia fiel dos enigmas
arriscados! Ele que sabia, de memória, o escondido desenho dos provérbios!
Por essa altura, Danila Tchorny, o mestre, foi
designado para pintar o ícone do Criador, na cúpula do secular mosteiro de
Troistsko.
Pintou Deus. Tão grande e brilhante. Os discípulos
compreenderam.
Deus era a morada de Rubliev.
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