De novo o amor
Aí navegam os teus braços, atravessam-me de um
lado
ao outro, e do outro lado do mundo uma árvore
estará
erguida para me acolher no seu verde ramo. É um
pássaro
erguido à altura dos teus dedos, quando brincam
dentro de mim e me perfuram o coração: e quando me
rio
tu falas do perfume pegado à camisola e dos lenços
espalhados na mesa. Quando esse pássaro vier
trazer-te
a manhã, não abras a porta, é apenas um voo
inquieto.
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