João Sampayo


Amo-te porque não posso amar-te.
Mas não te odeio por desejar-te.
Não fiques triste!…
Aquela que eu verdadeiramente amo,
não existe.

Amo o ar livre, o sol, a lua, as estrelas,
os cais desertos,
as silhuetas e o fumo dos vapores ao longe.
Amo a dor das despedidas, os últimos adeuses,
As lágrimas mal contidas.

O meu amor é isto e aquilo que eu não digo, mas sinto.

Sem comentários:

Arquivo do blogue