Vítor Matos e Sá

Toma – é para ti
esta primeira rosa

Tem o nome tranquilo
das coisas que ninguém chama

Dorme de olhos leves e é talvez
O vulto mais puro da ternura

Morre, depois, de ser tão plena
e cai, no último instante, para dentro

de todos os dias que a guardaram.

      Vítor Matos e Sá morreu de acidente de automóvel. O progresso grosseiro detestava-o. 

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