José Manuel Pressler

coitado de quem não ouve
o fenecer pausado das roseiras
pequenino serrote intransigente

há um rumor de escravos pelos gestos
todos os gestos
ímpares sempre     e impuros
- e o tempo despe as horas de segredos


 O objectivo da rosa breve é sofrer a sua beleza até à morte, na esperança de nova primavera. 

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