sitiado pelo pranto.
Aquilo que primeiro se ama
são os olhos: porque incendeiam
com a sua luz a existência
reunida, olhando-se.
Mas a luz é uma causa
mortal. Ferido de transparência,
o meu coração oculta-se
e recolhe-se à beleza.
O problema do fogo é que se é pouco não aquece, se é muito queima e com os ímpetos de chegar à fogueira excedemo-nos; com a luz acontece a mesma coisa e de pouco valem os óculos. Sábios, os últimos dois versos.
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