Há
pequenas impressões finas como um cabelo e que, uma vez desfeitas na nossa
mente, não saberemos onde elas nos podem levar. Hibernam por assim dizer,
nalgum circuito da memória e um dia saltam para fora, como se acabassem de ser
recebidas. Só que, por efeito desse período de gestação profunda, alimentada ao
calor dos sangue e das aquisições da experiência temperada de cálcio e de ferro
e de nitratos, elas aparecem já no estado adulto e prontas a procriar. Porque
as memórias procriam como se fossem pessoas vivas.
Diamantes.
Diamantes.
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