Desde que a razão governa em todos
os domínios da alma,
a névoa e a velhice cobrem o mundo,
são farrapos os sonhos e há vermes
no pão da vida.
Com escombros do céu construímos as nossas casas.
Baptizamos os filhos
numa nascente de cinza, e porque
já nada nos distrai,
só as drogas preenchem os minutos
do nosso aborrecimento.
Avançamos
para a destruição?
Vejo sinais
funestos, vejo os últimos
archotes deste sonho,
e que
difícil de cantar é a alegria.
A razão existe e vive para a matéria. A tela é de Baron Arild Rosenkrantz e tem o título de Divine Light.
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