Li Shang-yin (812-858)

O vento do Este solta um lamento, a chuva fina cai:
Para além da lagoa de lírios-d'água, o barulho de um trovão distante.
Um sapo dourado corrói o cadeado. Abre-o, queima o incenso.
Um tigre de jade puxa a corda. Fugindo do poço, escapando.
A filha de Chia espreitou pela cortina quando o empregado Han era jovem,
A deusa do rio deixou a almofada para o grande príncipe de Wei.
Nunca deixem o vosso coração aberto com as flores da primavera:
Um dedo de amor é um dedo de cinzas.

   Escrever, assim, no séc IX.

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