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Preservada no Museu do
Louvre, esculpida em mármore branco, com 2m de altura, a obra é uma cópia
romana de um original perdido, em bronze, atribuído ao escultor grego
Leocarés, datado provavelmente de 325 a.C. Foi descoberta em Itália e tornou-se a escultura mais famosa da deusa Diana na história da arte.
Em 1556, foi oferecida pelo papa Paulo IV ao rei Henrique II de França, como alusão implícita
à amante do rei, Diana de Poitiers. Foi então colocada no Jardim
da Rainha no Palácio de Fontainebleau, onde eram expostas importantes
peças da Antiguidade.
A figura de Diana é
dinâmica, está em plena caça, em acto de tirar uma flecha do seu arcaz. O braço
esquerdo, ausente, foi restaurado fazendo-o pousar a mão na cabeça de uma
corça, animal sagrado da deusa, mas originalmente devia segurar um arco. Nos
pés traz sandálias e, na cabeça, um diadema.
Notas retiradas da Wikipedia.
A cópia romana desta escultura grega permite outra leitura.
Ártemis, deusa da caça, irmã de Apolo, é aqui representada a retirar uma seta
da aljava. A cabeça está voltada para a direita, o olhar dirige-se a um sujeito
externo à composição, talvez uma presa mais apetecida. O copy-paste,
que Aristóteles e Platão chamavam de mimesis é, afinal, uma das bases da cultura
ocidental.
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