às
vezes no meio do silvado,
coberta
pelas tranças verdes dos espinhos
e
pela sombra, uma flor
salta-nos
à vista
às
vezes nas pedras, no intervalo
entre
pureza e fascinação, é ainda essa flor
que
nos faz pensar no prodígio
dos
frágeis e esquecidos
durar,
sobreviver, resistir
‒
nunca a poesia teve a ver com outra coisa.
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