Ouve-se a luz pendurada das árvores
e uma transfusão de sangue acelerado que acumula nos tímpanos
os latidos roubados à noite.
Amanhece.
Tíbias gotas de azul salpicam de manhã
os pára-brisas dos carros.
Alguém, equivocado,
abriu o guarda-chuva pensando que chove.
O primeiro verso é pleno de poesia e o desenvolvimento do texto intrigante. Ninguém deveria estar na cama ao nascer do sol. É um dos guarda-chuvas.
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