António Reis - Sei que choras

Sei que choras
muitas vezes
sozinha

e que lavas
o rosto

(Ah Onde
ando eu)

para a tua dor
não ser minha.



    O poema é retirado da obra, Novos Poemas Quotidianos, de 1959. Quanto ao poeta-cineasta, nasceu em Valadares em 1927 e faleceu em Lisboa em 1991. Os versos lançam um nó por dentro.

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