Falei da árvore que se dobrava sob a força do vento,
e aqui estou, sujeito aos visíveis
sortilégios de uma palmeira,
a interrogar, de novo, a invisibilidade
das coisas que se iluminam por dentro,
que me animam na esperança da integridade
da linguagem. Tão simples é a esperança
e tão complexa a suspeita dos motivos sem resposta,
que, sem cessar, empurram a palmeira
de encontro ao mais antigo dos temas,
à mais escura das perplexidades.
Ser palmeira ou embondeiro?
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