e deambulo entre o despertar e o sono. Retoco a insanidade. Adio-me.
Um dia as fotografias ficarão vazias
e as dedicatórias em branco. É tudo quanto me ocupa.
Quando a idade me devolve a luz e o ar, as dedicatórias chocalham no horizonte.
Há medida que os anos passam, sinto as árvores, o ar, cada vez mais inúteis. E as palavras também.
Já tive melhores ilusões para envelhecer.
O poema está no blogue O Cheiro dos Livros e o autor é Fallorca. Os versos questionam a necessidade humana de desenvolver ilusões.
Sem comentários:
Enviar um comentário