Teresa Balté

cerras a garganta para que a paixão não suba
à língua amarga ausente a outra boca
disciplinas o peito para que o amor não flua
em flores e em orvalhos e não se reproduza

cristalizas a fome envelheces à míngua
a vida não regressa o juro é ouro é ferida
o acúleo na rosa o golpe de alegria
a vida é a/ventura não aprendeste ainda?


Até ao fim.

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