O melro negro que, do mármore branco, vai para a chaminé.
Uma leitosa
neblina sobre o rio.
A gaivota sobrevoando, alta.
Um fiozinho de música
que vai pela manhã, como uma voz sem sílabas.
Alguém que se debruça na
janela, para ver o rio.
O melro que levanta, em direção ao dia.
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