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De tempos a tempos, as iluminuras medievais regressam. Algumas com textos bíblicos, orações ou salmos, mas outras com o profano. Sim, porque nem todas as horas eram de devoção divina. Esta, do 'Breviário de Grimani' do começo do século XVI interroga sobre que se passa. Será a apresentação da noiva ao príncipe junto ao rio? O ramo não é de flor de laranjeira e a espada ameaça as trombetas em contraste com a serenidade das outras personagens e dos cavalos.
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Iluminura do 'Livro de Horas da Costa', do Século XVI. De notar os ramos no barco e a função do remador. O colorido onde a cor dá espaço a outra cor e o tempo espera, para dar mais tempo ao tempo. Tudo é intenso com a mágoa de não se poder ouvir o canto.
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