João Luís Barreto Guimarães


      Decidi escrever este texto com o lápis muito afiado. Mas, de cada vez que roubo palavras à grafite, esta torna-se mais densa e vejo-me obrigado a parar, sob pena de não conseguir cumprir o objectivo.
       O lápis, já de si, não é muito comprido. Na verdade já nem consigo segurá-lo bem entre dedos. De duas em duas palavras vejo-me a interromper a escrita para o poder aguçar. A continuarmos assim pode muito bem dar-se o caso de dentro de muito poucas palavras, eu já não ter mais lápis pa

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