Era bom que a Europa
tentasse preservar melhor a sua identidade musical. A Eurovisão da música ligeira é um palco onde
o poderia fazer país a país. Porque não, em vez de tanto burn out entertainment, um
pouco mais. Como dizia Salvador Sobral - "music is not
fireworks, it's feelings". Porque
não regressar ás orquestras, aos pianos que soem a pianos, às cordas que soem a
cordas e usar menos os filtros. Sobretudo, dar mais espaço ao silêncio, à
palavra e à qualidade dos arranjos. Quase tudo soa a shopping sound. Parabéns à Cláudia porque sem cantar uma grande canção - sobretudo os arranjos poderiam estar melhor -, a canção O Jardim, regressa ao sentimento da perda, ao afecto, à quietude.
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