Ernesto Bazan



      Quando o professor, no primeiro ano da faculdade e na primeira aula, perguntou a um aluno o que sabia sobre Beethoven, a outro sobre Tomás de Aquino, a outro sobre um quadro de Vermeer, a luz em Ingmar Bergman, o método de Pol Pot, as mãos de Marcel Marceau, os modos de Caliban, o efeito de estranhamento de Bertolt Brecht, etc, todos nós sabíamos alguma coisa, mas pouco mais que os nomes ou os títulos. Dizia ele que "era pouco, muito pouco".
     Mais tarde, um amigo e colega defendia que deveríamos, pelo menos, saber falar 20 minutos sobre alguém ou uma obra. É muito raro encontrar alguém, assim.

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