Cherry Kearton



Um passarito que nos pousa na mão é um poema. E há tantos momentos assim.

«De alguma maneira, equacionamos as nossas feridas, as nossas grandes dores. Alguém falava de uma cicatriz transformada em luz. É disso que falam as obras de arte. Não é uma coisa para entreter o povo. E há muitas solicitações para irmos para o lado da anestesia, para ser tudo feito sem dor. Por isso me indigna tanto essa ideia de, em vez de pôr as pessoas em contacto com as suas fragilidades, para ficarem mais fortes, as distraírem das suas necessidades para fazer o espetáculo».

        José Pedro Croft

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